Características gerais das respostas imunológicas aos micro-organismos.
-Defesa é mediada pelas imunidades natural e adquirida.
-Há diversidade e especificidade da resposta imunológica.
Essa diversidade é muito importante, porque existe inúmeros Ac, que são específicos para inúmeros Ag que existem.
- A evasão ou resistência do micro-organismo influenciam no prognóstico da doença.
Imunidade às bactérias extracelulares
-Induzem inflamação(purulentas)
-Produzem toxinas.
Imunidade Natural: Ativação do complemento(via alternativa e da lectina), fagocitose(mediada por neutrófilos e macrófagos), resposta inflamatória.Início da defesa frente às bactérias.
Imunidade Adquirida: Ação da imunidade humoral que bloqueia a infecção, neutralização de toxinas, ativação do complemento pela via clássica, produção de citocinas pelas céls T que estimulam a produção de Ac
Evasão: bactérias ricas em polissacarídeos resistem à fagocitose e inibem o complemento.
Ex: bactérias encapsuladas
Sthaphylococcus aureus, E.coli, Streptococcus pneumoniae.
Imunidade às bactérias intracelulares
-Tem capacidade de se multiplicar dentro do organismo, principalmente dentro dos macrófagos.
Imunidade Natural: consiste principalmente em fagócitos e céls NK que controlam o crescimento bacteriano.
Imunidade Adquirida: Mediada por céls citotóxicas que destroem as céls infectadas. Ex: micobactérias, causadoras da lepra e da tuberculose.
Imunidade aos fungos
Fungos são oportunistas Ex: Pneumocystes jiroveci.
Imunidade Natural: madiada por neutrófilos e macrófagos.
Imunidade Adquirida: Mediada por céls T e Ac.
Imunidade aos vírus
-Parasitas intracelulares obrigatórios.
Causam lise da célula que ele infecta.
Imunidade Natural: ocorre inibição da infecção pela ação de INF e por célula NK
Imunidade Adquirida: Mediada por células T citotóxicas, além da ação de Ac que neutralizam os vírus.
Este blog tem como objetivo transmitir as aulas dadas de Imunologia na Faculdade Dom Bosco orientados pela professora Cintia,através de um resumo diário,possibilitando as pessoas um amplo conhecimento do sistema imune.

domingo, 28 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Auto-imunidade
Auto-imunidade é a falha em uma divisão funcional do sistema imunológico chamada de auto-tolerância, que resulta em respostas imunes contra as células e tecidos do próprio organismo. Qualquer doença que resulte deste tipo de resposta é chamada de doença auto-imune.
As doenças auto-imunes são um tipo de desordem imunológica e sua característica reside no fato da diminuição da tolerância aos componentes do próprio organismo, devido a uma alteração no processo de diferenciação de antígenos externos (vírus e bactérias, por exemplo) e os do próprio organismo de um indivíduo. Esta doença atinge aproximadamente 3-5% da população do mundo e tem origem na delicada relação entre fatores externos (ambientais) e fatores intrínsecos do organismo, como predisposição genética, alterações nos níveis hormonais e, baixo controle imuno-regulatório.
Pesquisas relatam que as doenças auto-imunes aumentaram nos últimos 40 anos, sendo que em nível mundial, médicos e também pesquisadores presumem que ela ataque de 15 a 20% da população. Talvez essa maior constatação seja devido ao fato do aprimoramento das técnicas de diagnóstico laboratoriais.
O diagnóstico das doenças auto-imunes é feito através do quadro clínico que o paciente apresenta e através de exames laboratoriais de sangue, onde são pesquisados auto-anticorpos.
O tratamento destas doenças baseia-se na inibição do sistema imunológico através da administração de drogas imunossupressoras (por exemplo, corticóides). No entanto, não é possível a realização de uma imunossupressão apenas dos anticorpos indesejáveis, levando o indivíduo a uma imunossupressão geral, predispondo ele a infecção por outros patógenos.
Sabe-se que existem um pouco mais do que 30 doenças auto-imunes, sendo que cada uma possui sintomas específicos e atacando órgãos distintos, sendo elas:
•Diabetes mellitus tipo 1;
•Lúpus eritematoso sistêmico;
•Artrite Reumatóide;
•Doença de Crohn;
•Esclerose Múltipla;
•Tireoidite de Hashimoto;
•Miastenia gravis;
•Síndrome de Sjögren;
•Vitiligo;
•Psoríase;
•Doenças Auto-Imunes do Sistema Nervoso;
•Doença de Addison;
•Anemia hemolítica;
•Auto-Imune Síndrome Antifosfolipídica;
•Dermatite Herpetiforme;
•Febre Familiar do mediterrâneo;
•Glomerulonefrite por IGA;
•Glomerulonefrite Membranosa;
•Síndrome de Goodpasture;
•Doença de Graves;
•Doença Celíaca;
•Hepatite auto-imune;
•Síndrome miastênica de Lambert-Eaton;
•Oftalmia Simpática;
•Penfigóide Bolhoso Poliendocrinopatias;
•Púrpura auto-imune;
•Trombocitopenia Idiopática;
•Doença de Reiter Tireoidite auto-imune;
•Espondilite Anquilosante;
•Retocolite Ulcerativa;
•Síndrome de Churg-Strauss;
•Síndrome de Behçt;
•Sarcoidose.
Fontes:
http://www.mdsaude.com/2008/10/doena-auto-imune.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoimunidade
http://www.sbis.org.br/cbis/arquivos/741.pdf
As doenças auto-imunes são um tipo de desordem imunológica e sua característica reside no fato da diminuição da tolerância aos componentes do próprio organismo, devido a uma alteração no processo de diferenciação de antígenos externos (vírus e bactérias, por exemplo) e os do próprio organismo de um indivíduo. Esta doença atinge aproximadamente 3-5% da população do mundo e tem origem na delicada relação entre fatores externos (ambientais) e fatores intrínsecos do organismo, como predisposição genética, alterações nos níveis hormonais e, baixo controle imuno-regulatório.
Pesquisas relatam que as doenças auto-imunes aumentaram nos últimos 40 anos, sendo que em nível mundial, médicos e também pesquisadores presumem que ela ataque de 15 a 20% da população. Talvez essa maior constatação seja devido ao fato do aprimoramento das técnicas de diagnóstico laboratoriais.
O diagnóstico das doenças auto-imunes é feito através do quadro clínico que o paciente apresenta e através de exames laboratoriais de sangue, onde são pesquisados auto-anticorpos.
O tratamento destas doenças baseia-se na inibição do sistema imunológico através da administração de drogas imunossupressoras (por exemplo, corticóides). No entanto, não é possível a realização de uma imunossupressão apenas dos anticorpos indesejáveis, levando o indivíduo a uma imunossupressão geral, predispondo ele a infecção por outros patógenos.
Sabe-se que existem um pouco mais do que 30 doenças auto-imunes, sendo que cada uma possui sintomas específicos e atacando órgãos distintos, sendo elas:
•Diabetes mellitus tipo 1;
•Lúpus eritematoso sistêmico;
•Artrite Reumatóide;
•Doença de Crohn;
•Esclerose Múltipla;
•Tireoidite de Hashimoto;
•Miastenia gravis;
•Síndrome de Sjögren;
•Vitiligo;
•Psoríase;
•Doenças Auto-Imunes do Sistema Nervoso;
•Doença de Addison;
•Anemia hemolítica;
•Auto-Imune Síndrome Antifosfolipídica;
•Dermatite Herpetiforme;
•Febre Familiar do mediterrâneo;
•Glomerulonefrite por IGA;
•Glomerulonefrite Membranosa;
•Síndrome de Goodpasture;
•Doença de Graves;
•Doença Celíaca;
•Hepatite auto-imune;
•Síndrome miastênica de Lambert-Eaton;
•Oftalmia Simpática;
•Penfigóide Bolhoso Poliendocrinopatias;
•Púrpura auto-imune;
•Trombocitopenia Idiopática;
•Doença de Reiter Tireoidite auto-imune;
•Espondilite Anquilosante;
•Retocolite Ulcerativa;
•Síndrome de Churg-Strauss;
•Síndrome de Behçt;
•Sarcoidose.
Fontes:
http://www.mdsaude.com/2008/10/doena-auto-imune.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoimunidade
http://www.sbis.org.br/cbis/arquivos/741.pdf
AS REAÇÕES DE
HIPERSENSIBILIDADE
As reações de hipersensibilidade constituem mecanismos imunológicos que, ao mesmo tempo, são promotores de defesa e de destruição tecidual. Quando o antígeno (o elemento estranho) é combatido pelo anticorpo ou pela célula diretamente, surgem reações teciduais que podem variar de um simples prurido (coceira) até destruição completa, com necrose; essas reações são ditas "reações de hipersensibilidade".
Os vários tipos de hipersensibilidade podem ser classificados segundo a forma de reação imunológica:
1. Hipersensibilidade do tipo I - os anticorpos reagem rápida e imediatamente à presença do antígeno; essa reação provoca a ativação dos mastócitos, com liberação da histamina e de outras enzimas vasoativas, provocando vasodilatação e exsudação; são reconhecidas duas formas de hipersensibilidade do tipo I: a imediata, cerca de 15 a 30 minutos após o contato com o antígeno, em que vemos as alterações anteriormente citadas, e a tardia, observada 6 a 8 horas após o contato com o antígeno, sendo caracterizada pela exsudação celular, principalmente de basófilos, eosinófilos, monócitos etc. O choque anafilático é um exemplo de hipersensibilidade do tipo I imediata.
2. Hipersensibilidade do tipo II - os anticorpos reagem contra antígenos localizados nas membranas das células humanas normais ou alteradas; participam diretamente dessa reação o sistema complemento, provocando lise celular e tornando a célula susceptível a fagocitose, e as imunoglobulinas do tipo G.
3. Hipersensibilidade do tipo III - originada do complexo formado pelo antígeno e o anticorpo quando estão ligados. Esse complexo pode originar reações teciduais por ativar o sistema complemento, fazendo que se acione o seu mecanismo de cascata.
4. Hipersensibilidade do tipo IV - são as hipersensibilidades tardias, mediadas diretamente por células, mais especificamente pelos linfócitos T. É a que ocorre na tuberculose e na maioria dos granulomas causados por microorganismos de baixa virulência. O linfócito T entra em contato com antígenos dos microorganismo, transformando-se em T1 e passando a secretar uma série de citocinas que atuam diretamente no tecido, destruindo-o. Acredita-se que os linfócitos T sejam recrutados pelos macrófagos para o local agredido.
HIPERSENSIBILIDADE
As reações de hipersensibilidade constituem mecanismos imunológicos que, ao mesmo tempo, são promotores de defesa e de destruição tecidual. Quando o antígeno (o elemento estranho) é combatido pelo anticorpo ou pela célula diretamente, surgem reações teciduais que podem variar de um simples prurido (coceira) até destruição completa, com necrose; essas reações são ditas "reações de hipersensibilidade".
Os vários tipos de hipersensibilidade podem ser classificados segundo a forma de reação imunológica:
1. Hipersensibilidade do tipo I - os anticorpos reagem rápida e imediatamente à presença do antígeno; essa reação provoca a ativação dos mastócitos, com liberação da histamina e de outras enzimas vasoativas, provocando vasodilatação e exsudação; são reconhecidas duas formas de hipersensibilidade do tipo I: a imediata, cerca de 15 a 30 minutos após o contato com o antígeno, em que vemos as alterações anteriormente citadas, e a tardia, observada 6 a 8 horas após o contato com o antígeno, sendo caracterizada pela exsudação celular, principalmente de basófilos, eosinófilos, monócitos etc. O choque anafilático é um exemplo de hipersensibilidade do tipo I imediata.
2. Hipersensibilidade do tipo II - os anticorpos reagem contra antígenos localizados nas membranas das células humanas normais ou alteradas; participam diretamente dessa reação o sistema complemento, provocando lise celular e tornando a célula susceptível a fagocitose, e as imunoglobulinas do tipo G.
3. Hipersensibilidade do tipo III - originada do complexo formado pelo antígeno e o anticorpo quando estão ligados. Esse complexo pode originar reações teciduais por ativar o sistema complemento, fazendo que se acione o seu mecanismo de cascata.
4. Hipersensibilidade do tipo IV - são as hipersensibilidades tardias, mediadas diretamente por células, mais especificamente pelos linfócitos T. É a que ocorre na tuberculose e na maioria dos granulomas causados por microorganismos de baixa virulência. O linfócito T entra em contato com antígenos dos microorganismo, transformando-se em T1 e passando a secretar uma série de citocinas que atuam diretamente no tecido, destruindo-o. Acredita-se que os linfócitos T sejam recrutados pelos macrófagos para o local agredido.
domingo, 7 de novembro de 2010
Tolerância imunológica é definida como a incapacidade específica adquirida total ou parcialmente por um indivíduo a desenvolver uma resposta imune humoral normal ou a mediação celular a um antígeno ou a diversos epítopos de um certo antígeno contra o(s) qual(s) ele normalmentes se desenvolveria uma resposta em outras condições, sendo assim é o processo pelo qual o sistema imunológico não ataca o antígeno.
Existem vários mecanismos que permitem a tolerância imunológica do organismo:
Existem vários mecanismos que permitem a tolerância imunológica do organismo:
- Pode haver delecção clonal em que os clones reativos são eliminados pelo organismo.
- Anergia clonal em que os clones existem mas não estão funcionais e ignorância clonal em que os clones estão presentes mas o organismo não os utiliza.
- Pode também ser induzida a tolerância de forma externa, pela utilização de anticorpos ou pela estimulação das células supressoras.
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